O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, voltou a defender o processo eleitoral nesta sexta-feira (13). Durante o 24º Congresso Brasileiro de Magistrados (CBM 2022), realizado em Salvador (BA), Fachin ressaltou, em seu discurso, que não permitirá “a subversão do processo eleitoral”.

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Ainda citando o que chama de defesa “desarmada”, foi além: “Para remover a Justiça Eleitoral de suas funções, terão que antes remover este presidente da sua presidência. Diálogo, sim; joelhos dobrados, jamais”, enfatizou no discurso. Fachin não citou nomes nem atacou o presidente Jair Bolsonaro (PL) por afirmações recentes contra o processo eleitoral. 

Ele manteve a postura dos últimos dias, nos quais se colocou contra interferências das Forças Armadas no processo eleitoral. Ainda com o mesmo discurso de quando tomou posse, em fevereiro, o magistrado frisou que respeitar o resultado das urnas, dar soberania ao voto popular, é primordial para a democracia. “É importante que todos os Poderes digam, sem subterfúgios, que vão respeitar o processo eleitoral de outubro de 2022”, analisou em sua explanação.

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