É muito comum ouvir por aí que a maior rede social do planeta, o Facebook, está em decadência. E que está se afastando de seus usuários – especialmente os mais jovens. Na última semana, Mark Zuckerberg divulgou o relatório financeiro do quarto trimestre de 2020, ou o “Q4”, como gostamos de tratar.
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E ali, alguns dados merecem destaque. O número de usuários diários, ativos, cresceu 11% em relação ao mesmo período de 2019, e saltou para 1,84 bilhão. Já o número de usuários diários, mensais, cresceu um pouco mais: 12% em relação a 2019, ficando em 2,8 bilhões.

São números impressionantes. Cada ponto percentual, aí, são algumas centenas de milhões de pessoas. Como uma rede que cresce tanto assim pode estar em decadência?
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Mas aí vamos olhar os recortes regionais. Se EUA, Europa e Canadá mantiveram a mesma base, com ligeira queda, o Facebook conquistou, em 12 meses, mais de 100 milhões de usuários na região “Ásia-Pacífico”.
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E, vale lembrar, não cair nos EUA, Europa e Canadá é simplesmente manter ativa uma base extremamente valiosa: a receita por usuário nos dois países da América do Norte se mantém em US$ 54. Já na “Ásia-Pacífico”, é de US$ 4.
Ou seja: o Facebook segue crescendo em quantidade e em qualidade. Logo, quando alguém na sua roda de amigos disser “o Facebook está morrendo”, pergunte “onde?”.
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