Os nomes e imagens dos 91 presos durante a operação de combate ao crime organizado não estão sendo divulgados para não prejudicar os trabalhos. Ainda restam 21 mandados a serem cumpridos, segundo o diretor estadual de Investigações Criminais, delegado Adriano Bini.

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As investigações duraram cinco meses. O alvo da operação é especificamente uma facção criminosa que tenta se estabelecer em Santa Catarina. “Não divulgamos sigla para não enaltecer o crime. A facção funciona como uma empresa,em que existem divisões de tarefas, funções específicas e determinadas e compartimentação de informações que dificultam nosso trabalho”, afirmou Bini, em entrevista ao Notícia na Manhã desta sexta-feira.

80 prisões foram feitas na quinta-feira, em uma megaoperação que mobilizou 200 delegados e agentes em sete cidades de Santa Catarina. “Outros 11 já haviam sido presos no curso das investigações, em função da prática constante de crimes”, acrescentou Bini. Ao todo, cerca de 60% dos alvos dos mandados de prisão já estavam recolhidos, mas permaneciam comandando ou se envolvendo com crimes de dentro dos presídios.

O delegado garantiu que as forças policiais do Estado têm atuado de forma integrada e rebateu às críticas de que existe apenas ação reativa. Por outro lado, lembrou que o uso de drogas fomenta as práticas criminosas.

Confira a entrevista do delegado Adriano Bini ao jornalista Mário Motta e ao repórter Leonardo Gorges, do Diário Catarinense:

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