O governo do Acre acionou o Exército e a Polícia Federal para se somar à Polícia Militar e à Polícia Civil no combate à facção criminosa que provocou uma noite de terror em Rio Branco, capital do Estado, na madrugada desta quarta-feira.
Continua depois da publicidade
Ao todo, 11 pontos foram alvos dos criminosos. A facção conseguiu incendiar a sede do Patrimônio Histórico de Rio Branco, uma delegacia, o Clube dos Oficiais dos Bombeiros e uma colheitadeira de arroz (esta no interior, no município de Sena Madureira).
Leia mais
RN solicita a permanência das Forças Armadas por mais 30 dias
Detentos do Rio Grande do Norte serão transferidos para presídios federais
Continua depois da publicidade
Exército chega ao RN para conter onda de violência
A ordem para a sequência de atos de terror partiu de dentro do presídio estadual Francisco D’Oliveira Conde, onde uma facção criminosa regional mantém o controle de parte do tráfico e dá ordem para assassinatos no Acre.
A Polícia Civil conseguiu evitar que todo o planejamento da facção tivesse sucesso porque houve monitoramento dos telefones celulares durante oito meses.
— Existe a possibilidade de transferência de presos — afirmou o secretário de Estado de Segurança Pública, Emylson Farias. — A ação integrada com forças federais será forte e dentro da lei. Acima da lei, aqui no Acre, nada é permitido e nada será permitido. A resposta será dura.
Na manhã desta quarta-feira, três pessoas envolvidas com os crimes foram presas. Com elas, 115 quilos de maconha foram apreendidos.
Continua depois da publicidade
A sequência de ações, afirma a polícia, é uma represália em decorrência da morte de um jovem que fazia parte da facção criminosa. A morte ocorreu na tarde de terça-feira, após o rapaz tentar fugir durante um assalto a uma residência na periferia de Rio Branco.
*Estadão Conteúdo