Fabinho Santos parece ser obstinado em dar alegrias ao torcedor do JEC. Em 2000, como atleta, marcou o gol do título que encerrou o jejum de 13 anos sem conquistas estaduais. Quinze anos depois, comandou a histórica campanha do time sub-20, que chegou à semifinal da Copa do Brasil após eliminar Grêmio, Coritiba e Flamengo. Agora, como treinador, quer recuperar a autoestima dos tricolores, abalados por dois rebaixamentos consecutivos.

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A frase que deu início a este texto se justifica a partir das respostadas dadas por Fabinho numa entrevista exclusiva à equipe de “AN”. Questionado sobre seus grandes objetivos em 2017, o treinador respondeu de bate-pronto:

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– Quero trazer alegria novamente ao torcedor do Joinville. Quero fazer este torcedor feliz.

Para alcançar o objetivo, Fabinho pretende resgatar algo que marcou os anos dourados do JEC: o futebol bem jogado. Segundo ele, a valorização da posse da bola pode ser um caminho para que as vitórias apareçam e sejam acompanhadas de boas atuações.

– Como treinador, gostaria muito que a gente voltasse a apresentar um futebol bonito que, no final, a gente pudesse realmente vencer os jogos. O torcedor precisa disso, ver um bom jogo.

Os desejos de Fabinho, no entanto, não o livram do risco de ter a imagem vitoriosa arranhada pela pressão que ronda os treinadores do País. E ele tem plena consciência da eterna insegurança que acompanha os técnicos do Brasil.

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– É um risco, né? Ainda mais neste novo cargo. Em alguns casos, você não tem o tempo necessário para que as coisas aconteçam como você gostaria. Espero ter este tempo para mostrar aquilo que a gente quer e aquilo que a gente acredita no futebol.

Se o tempo e os resultados ajudarem, Fabinho voltará a dar alegrias ao JEC, como projetou no início deste trabalho, e terá também a sua vitória pessoal.

– Ficaria muito feliz se iniciar este trabalho e continuar com ele até o final. Este clube é muito especial para mim. E por ser tão especial, quero fazer um bom trabalho.

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“Quero fazer este torcedor feliz”

A Notícia – Qual será a característica do JEC comandado pelo Fabinho?

Fabinho – Nós temos dado muita ênfase na questão de valorizar a posse da bola, talvez seja uma característica interessante. A gente espera que isso realmente faça diferença nos nossos jogos, que a gente consiga ficar com a bola, mas sem perder a agressividade.

AN – Qual é a equipe ou o técnico que te serve como referência?

Fabinho – Eu gosto muito da maneira como o Tite trabalha. Acho que todos nós treinadores temos ele como um espelho, uma referência positiva. Bem antes de sucesso, eu sempre gostei da maneira como ele trata o atleta. O Tite tem a capacidade de, numa conversa, tirar um pouco mais do atleta. É um profissional que admiro bastante.

AN – Como reconquistar o torcedor do JEC depois de uma sequência de duas temporadas tão ruins?

Fabinho – É um grande desafio. Como treinador, gostaria muito que a gente voltasse a apresentar um futebol bonito que, no final, a gente pudesse realmente vencer os jogos. O torcedor precisa disso, ver um bom jogo.

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AN – Você teme arranhar a carreira vitoriosa no clube num cargo tão desafiador quanto é o de técnico?

Fabinho – É um risco, né? Ainda mais neste novo cargo. Em alguns casos, você não tem o tempo necessário para que as coisas aconteçam como você gostaria. Às vezes, no futebol, como jogador, você tem esse tempo. Espero ter o tempo necessário para mostrar aquilo que a gente quer e aquilo que a gente acredita no futebol.

AN – O Joinville contratou 11 jogadores. Qual é a avaliação dos reforços?

Fabinho – Estou feliz com as contratações. A gente precisa entender a realidade que estamos vivendo. Acho que o clube conseguiu alguns atletas interessantes e mesclar a experiência e a conduta destes atletas com os jovens será muito interessante. Se conseguirmos dar o nosso melhor dentro de campo, as coisas vão acontecer.

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AN – Pelas redes sociais, jogadores do Joinville têm divulgado fotos nas quais pregam grande união neste começo de temporada. Este poderá ser o diferencial da equipe?

Fabinho – Acho que isso pode fazer muita diferença. Se conseguirmos manter esta união até o final, vamos ter grandes alegrias. É claro que são as vitórias que valorizam este compromisso e esta união do grupo, mas, para elas acontecerem, é preciso entender como somos importantes um para o outro.

AN – Qual é o grande objetivo do Fabinho no Joinville?

Fabinho – Trazer alegria novamente ao torcedor do Joinville. Quero fazer este torcedor feliz.

AN – Como você imagina esta temporada para o Joinville?

Fabinho – Primeiro, ficaria muito feliz se iniciar este trabalho e continuar com ele até o final. Este clube é muito especial para mim. E por ser tão especial, quero fazer um bom trabalho.

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