A história já está escrita. Há 15 anos, Fabiana Beltrame dedica seu tempo para remar pelas águas do Brasil e do mundo. Os treinos diários no Clube de Regatas do Flamengo, no Rio de Janeiro, seguem no mesmo ritmo daqueles iniciados no Clube Náutico Francisco Martinelli, em Florianópolis, no final da década de 1990.
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Nascida na Capital, ela mudou para o Rio em busca de outras condições de trabalho. Depois da participação nos Jogos Pan-Americanos, Fabiana conquistou vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim no skiff simples aberto, ficando em 19º lugar. Enquanto nas águas os resultados surgiam, na vida pessoal o casamento com o também remador Gibran Cunha pedia uma evolução.
Foi em setembro de 2009 que Alice nasceu, dando uma nova composição aos sentimentos da atleta.
– Amadureci bastante com o nascimento dela, não só na vida, mas no esporte também – contou, por telefone.
Para Fabiana, as Olimpíadas de 2016 terão um significado a mais. Além da procura por uma parceria e a luta por uma boa colocação, a catarinense pretende encerrar a carreira competitiva após os jogos. Ela ainda não programou, mas depois deve retornar a Floripa.
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– Gosto muito de morar aqui, mas minha família está em Floripa, é onde passamos as férias e as festas de fim de ano.
“Movida a remo” foi o título dado à Fabiana Beltrame na primeira página do Donna, em 15 de julho de 2007. Jovem, bonita e bem-sucedida, a remadora estava naquele mesmo mês entre os atletas catarinenses que disputariam os jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro, cidade que ela escolheu para morar e trabalhar.