A primeira exposição individual no Brasil de obras do artista francês Henri Matisse e uma mostra inédita sobre o cubismo do acervo da Fundação Telefônica, ambas na Pinacoteca do estado de São Paulo, foram visitadas por mais de 100 mil pessoas, informaram hoje seus organizadores.
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– A Pinacoteca está sendo muito visitada, o público vem de manhã e à tarde e nos fins-de-semana está cheia. A resposta do público foi incrível. Mais de 100 mil pessoas já viram a exposição – disse a curadora da mostra “Matisse Hoje”, Regina Teixeira de Barros.
A exposição reúne 80 obras de coleções públicas e privadas do artista, entre elas algumas cedidas pelos museus Matisse, o Nacional de Arte Moderna de Paris, o Centro Pompidou e a Biblioteca Nacional da França.
Entre as obras da mostra, que foi inaugurada no dia 5 de setembro, estão “Nature Morte au Magnólia” (1941) e “Nu Rose Assis” (1936). A exibição apresenta pinturas, fotos, esculturas, documentos, desenhos, livros ilustrados e um documentário. O evento faz parte do ano da França no Brasil, promovido pelos governos dos dois países.
Também estão na exposição obras de artistas que, segundo a curadora, “dialogam com o universo de Matisse”, como Cécile Bart, Christophe Cuzin, Frederique Lucien, Pierre Mabille e Philippe Richard.
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– A resposta em geral foi muito positiva. As pessoas estão encantadas de poder ver (a obra de) Matisse ao vivo. Os artistas contemporâneos também suscitam grande interesse. É uma exposição de grande êxito – afirmou a especialista.
No mesmo espaço e de maneira paralela à mostra de Matisse, a Fundação Telefônica apresenta a exposição “O Cubismo e seus entornos”. A exposição reúne 35 trabalhos, 11 deles do espanhol Juan Gris, além de obras dos franceses André Lhote e Albert Gleizes, dos uruguaios Joaquín Torres García e Rafael Barradas e do brasileiro Vicente do Rego Monteiro. A exposição do curador espanhol Eugenio Carmona passou antes por Chile, Argentina e Peru.
– A exposição do cubismo é também uma exposição destacada. Tem obras excelentes e o público que vem à Pinacoteca não podia perder esta exposição – disse Regina.