Exposição de fotos em Florianópolis revela detalhes do fundo do mar

Florianópolis tem o privilégio de receber a exposição Oceanos, com imagens obtidas pela equipe dos premiados diretores Jacques Perrin e Jacques Cluzaud, de Migração Alada (2001) e Oceanos (2010). Os trabalhos podem ser contemplados de 4 a 23 de junho, no espaço térreo do Beiramar Shopping.

Assim como nos filmes, as cenas capturadas são impressionantes e revelam ao público um pouco do ainda misterioso mundo subaquático. A exposição foca particularmente nos organismos que vivem na coluna d?água, como águas-vivas, peixes e baleias, animais que normalmente não são vistos em seu habitat natural pela maioria das pessoas. No caso das belas águas-vivas, por exemplo, geralmente são vistas apenas mortas na praia, como se fossem bolas de gelatina transparente. O que essas fotos revelam é a beleza dos organismos vivos, em suas formas e cores e em seu ambiente natural.

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Outro aspecto importante da exposição é a presença do homem em algumas das imagens, servindo tanto de escala para a grandeza de algumas espécies quanto de exemplo, mostrando que o fundo do mar pode e deve ser observado pelas pessoas. Mergulhar ao lado de uma água-viva ou de belos peixes e corais muda nossa atitude em relação a estes organismos, promove a educação ambiental e aumenta nosso conhecimento e curiosidade sobre os oceanos. Apesar de a exposição trazer imagens de animais que não ocorrem no litoral de Santa Catarina, espécies semelhantes de peixes, aves e mamíferos podem ser facilmente observadas em nosso Estado, e têm sido retratadas por fotógrafos amadores e profissionais.

Ao visitar a exposição, quem assistiu a Oceanos lembrará da sensação de nadar junto a águas-vivas, baleias e tubarões. Alguns visitantes também lembrarão de Migração Alada e da impressão de voar ao lado das aves migratórias, enquanto outros podem se lembrar de Microcosmos (1996), coproduzido por Jacques Perrin. Todas estas produções, incluindo a exposição Oceanos, em cartaz em Florianópolis, merecem nosso aplauso por trazer os aspectos mais desconhecidos da natureza para perto de nossas vidas.