A exposição excessiva de alumínio na água, no ar e nos alimentos, pode estar associado ao desenvolvimento de doenças neurológicas, como Parkinson e Alzheimer.
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A informação pe da farmacêutica bioquímica Cláudia Figueiredo, que participou de chat do diario.com.br. A profissional é Cláudia é doutoranda em neurociências e responsável pelo laboratório de Imunohistoquímica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Nesta terça-feira, laudos da Vigilância Sanitária do Estado confirmaram que a água consumida por moradores de cinco regiões de Florianópolis está com uma quantidade de alumínio superior à permitida por lei.
Segundo Cláudia, a quantidade de alumínio encontrado na água da Capital não é excessivamente elevada e dificilmente irá desencadear sintomas de doenças. Entretanto, a farmacêutica acredita que a população deve estar alerta, visto que a exposição crônica deste metal pode causar prejuízos ao organismo a longo prazo.
O que diz a Casan
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O diretor da Casan para a Grande Florianópolis, Julcenir Soares, informou que aguarda o resultado dos exames da Vigilância Sanitária que, segundo ele, ainda não chegou “às suas mãos”. Ele adiantou ao Diário Catarinense que já sabe o que poderia estar causando a alteração da composição química da água distribuída pela Casan, mas preferiu não revelar detalhes ainda.