Apesar da liberação de três frigoríficos catarinenses para exportação de carne suína para a Coreia do Sul, ainda está faltando fechar o acordo entre os dois países sobre o certificado sanitário. De acordo com o vice-presidente e diretor técnico da Associação Brasileira de Proteína Animal, Rui Vargas, esse certificado é que vai definir as exigências para a exportação. Por exemplo os suínos deverão ser nascidos e criados em Santa Catarina e terá que definir quais medicamentos podem ser utilizados na criação e quais não podem. Depois os fiscais só poderão liberar produtos que atenderem as exigências desse certificado. Vargas disse que esse acordo já vem sendo discutido entre o Ministério da Agricultura e autoridades coreana.
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– Esperamos que isso seja definido em um ou dois meses – projetou.
Enquanto isso as empresas já estão em contado com importadores sobre os produtos que os coreanos desejam. O mais solicitado é barriga e copa.
As unidades que estão liberadas para exportação são a Aurora de Chapecó, a BRF de Campos Novos e a Pamplona de Presidente Getúlio.
O que está preocupando as agroindústrias é a possibilidade de cobrança de uma taxa pelos coreanos, de 20%, o que diminuiria a competitividade do produto catarinense. Atualmente a Coreia do Sul é abastecida pelos Estados Unidos, Chile e Canadá.
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