* Lucas Gnigler, especial para o Diário Catarinense

No dia 1 em Dubai participei de um evento do governo do Paraná – um movimento de alguns Estados brasileiros em Dubai buscando oportunidades e investimentos nos Emirados Árabes. O Paraná é o primeiro Estado brasileiro a trazer sua comitiva. Diversos segmentos industriais se apresentaram para um salão com vários interessados locais – facilmente identificados usando fones de tradução simultânea e indumentárias locais. 

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O que mais chamou a atenção é o movimento de construção de ecossistemas. Como em Santa Catarina, no Paraná também é forte na interiorização dos ecossistemas de inovação. Estavam em Dubai, por exemplo, o Biopark de Toledo e o Vale do Genoma de Guarapuava. Excelente também a abordagem comercial propositiva dos empreendedores, pedindo investimentos e propondo sentar à mesa de negociação. 

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Floripa nos mostra há anos a importância de um ecossistema – governo, habitats de inovação, universidades e investimentos. O desafio do Paraná é o mesmo que o nosso em SC e, em maior ou menor grau, no mundo todo, inclusive nos Emirados Árabes: conectar esses players e alinhar todas os interesses e idiossincrasias.

Não fui à Expo no meu primeiro dia em Dubai. Priorizei as conexões com os paranaenses. Mas várias vezes durante o dia 1 eu pensei na Expo – e tive que sentar, pegar o calendário do celular e saber que eu ainda tenho 7 dias para estar na maior feira do mundo.

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À noite, pensando na Expo do dia seguinte, jantei com os amigos do LIDE Paraná. Entre tantas boas histórias concentradas em uma noite, escolhi uma para resumir ao leitor minhas primeiras impressões. Fiz amizade com uma moça da Rússia. Ela me disse que vem à Dubai várias vezes ao ano. Moscou fica à 5 horas de voo de Dubai. Perguntei por que vir tanto para cá. Ela não pensou muito para trazer dois motivos:

  1. Segurança. Na chegada ao hotel o recepcionista (queniano), disse com orgulho que Dubai é a cidade mais segura do mundo. Ela disse a mesma coisa.
  2. As alturas de Dubai. Ver o mundo de cima. Saltar de paraquedas e descer na palmeira artificial de Dubai – entre outras brincadeiras caras. Essa conversa acontecia no andar 54 do Adress Sky View – um das melhores panorâmicas de Dubai, em frente ao maior prédio do mundo – Burj Khalifa, 160 andares, 828 metros de altura.

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Não contei pra ela que tenho um certo medo de altura. Que bom que as conexões e os negócios em Dubai acontecem mais em solo firme.

* Lucas Gnigler é sócio da 8R Negócios.

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