A Expo 2015 chegou ao fim e contabiliza mais uma edição com boas avaliações. Para a coordenadora geral do evento e diretora da Associação de Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itapocu (Apevi), Graziela Bordin, apesar de o número de visitantes ter ficado abaixo do esperado, o público era qualificado e garantiu bons resultados aos expositores. Neste ano, 26 mil pessoas visitaram os estandes – a expectativa era atingir os 35 mil, como na última edição do evento, realizada em 2013.
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Para Graziela, diversos fatores explicam a menor procura do público. Entre elas, a crise econômica atual, a realização de outros eventos na cidade e até mesmo o mau tempo, que predominou nos cinco dias da Expo.
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– Por outro lado, a satisfação dos expositores não diminuiu. O sucesso não se mede só pelo número de visitantes, mas pela satisfação das entidades _ avalia ela.
A pesquisa de satisfação está sendo compilada pela Apevi e os resultados em números só devem estar prontos hoje. Porém, na avaliação preliminar, o índice de satisfação dos expositores já se mostra positivo. As novidades apresentadas nesta 14ª edição são exemplos que deram certo. Entre elas, o workshop das noivas, realizado pela primeira vez. Mais de 300 casais estiveram no estande conhecendo os produtos do segmento.
– Nosso objetivo principal é fomentar a economia local. Nesse segmento foi muito interessante: conseguimos mostrar que a cidade tem produtos de qualidade para casamentos e que não é necessário procurar os serviços em outros municípios.
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A tarde canina, que apresentou os produtos de pet shops e organizações (e resultou na adoção de três filhotes) e o Espaço Gourmet são outros exemplos que atraíram público, apresentaram e venderam produtos e se consolidaram no evento. Além disso, a Feira das Etnias valorizou o histórico empreendedor da região.
– As pessoas que colonizaram a cidade são responsáveis por fomentar essa cultura empreendedora. Nossa região tem sucesso hoje por causa dessas etnias.
Para Graziela, o grande trunfo da feira é movimentar a economia e apresentar o potencial da região – nesta edição participaram 76 empresas e 15 entidades locais.
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Neste ano, muitos desencorajaram a entidade a realizar a feira, alegando que a crise econômica afetaria os negócios. Para a coordenadora do evento, porém, é justamente nessa época que criar possibilidades é importante. Ela destaca que apenas na montagem da feira (aluguel de estandes, compra de materiais de divulgação, bebidas, entre outros) cerca de R$ 1 milhão foram gerados em negócios.
– A feira por si só já é positiva, mesmo com a redução de público. Fracasso seria não fazê-la.