Corpo de vítima de explosão em Florianópolis é encontrado nos escombros

Os bombeiros encontraram um corpo em meio aos escombros da casa destruída por uma explosão que ocorreu na manhã de terça-feira (25), em Jurerê, no Norte da Ilha de SC, em Florianópolis. A vítima é Helenita Pereira da Silva, 56 anos, que desapareceu após o desabamento do edifício.

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A localização ocorreu às 22h30min, quase 12h após iniciadas as buscas. Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima estava na área da cozinha no momento em que a estrutura desmoronou. 

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A família da mulher esteve no local. Segundo a irmã, ela teria se mudado para a quitinete há um mês e, em uma ligação feita cinco minutos antes da explosão, ela teria informado que estava com dor de cabeça e iria tomar um remédio para dormir, motivo porque acreditava que ela poderia ter sido soterrada. 

As primeiras informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros eram de que havia ao menos uma vítima no local da explosão, porém as equipes não conseguiram fazer contato sonoro ou visual com a mulher em nenhum momento.  

Um amiga de Helenita, Carolina de Almeida, que recebeu uma mensagem minutos antes da explosão, contou que a mulher morava com o namorado no bairro Vargem Grande antes de se mudar para o novo endereço, o que teria ocorrido há cerca de 15 dias. 

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Segundo a Defesa Civil de Florianópolis, o empreendimento tinha quatro quitinetes e três estavam ocupadas. No momento do acidente, apenas a mulher estava no local. 

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, disse que a prefeitura se mobilizou para oferecer abrigo. Segundo a administração municipal, 11 pessoas ficaram desalojadas e sete foram para um hotel. 

Resgate nos escombros

A Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Guarda Municipal iniciaram as buscas por volta das 11h, tentando contato visual e sonoro com a vítima. O trabalho continuou durante a tarde. Cerca de 20 bombeiros atuaram no acidente com caminhão, ambulância e a aeronave Arcanjo 01. O cão de resgate dos bombeiros de São José, Marley, e seu condutor Vandeley ajudaram nas buscas. 

Por volta das 17h, as forças de salvamento começaram a retirada de escombros com uma retroescavadeira.

Com o entardecer, as luzes foram acesas, para dar continuidade às buscas, iniciadas ainda no final da manhã. Um dos cães farejadores já havia indicado, durante a tarde o local em que a vítima estaria, no entanto, os bombeiros não conseguiram chegar até a vítima.

Já póximo das 19h30min, a equipe de resgate parou para realinhar a estratégia. Antes disso, escombros foram tirados com auxílio de uma retoescavadeira e os bombeiros acreditavam na possibilidade de encontrar a vítima viva num suposto vão que teria entre uma laje e o chão. 

Por volta das 21h30min, a maior parte dos escombros já tinham sido removidos, mas o corpo ainda não tinha sido encontrado. Pouco antes das 22h, no entanto, o celular da vítima foi encontrado, o que auxiliou na localização do corpo. 

O início da mobilização efetiva do resgate demorou para começar devido ao atraso da Celesc para fazer o desligamento da rede elétrica para que iniciassem os trabalhos de resgate.

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A explosão

As primeiras informações dão conta que a explosão teria ocorrido devido ao vazamento de um botijão de gás — mas ainda não há a confirmação da causa. A Celesc fez o desligamento da rede elétrica para que os bombeiros iniciassem os trabalhos de resgate. A causa da explosão será avaliada e confirmada durante perícia.

Com o impacto da explosão uma das quitinetes foi totalmente destruída e uma casa, atrás da construção, foi atingida com estilhaços. Dois postes da servidão ao lado da residência caíram. Moradores de residências a cerca de 6 Km de distância relataram que foi possível ouvir a explosão. A casa de trás, bem como as quatro quitinetes, estão interditadas devido ao risco de dasabamento. O proprietário do empreendimento ainda não está no local. 

Resgate

Os bombeiros buscam a possível vítima chamando-a pelo nome “Helenita”. Também já tentaram ligar para o celular dela para poder ter uma sinalização sonora de sua localização.

As equipes iniciam o levantamento das estruturas colapsadas. Ainda não é possível entrar nas quitinetes devido ao risco de desmoronamento.

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Com a chegada da Força Tarefa 01 dos bombeiros, os trabalhos de resgate iniciaram com a utilização de equipamentos, como macaco hidráulico. Segundo o agente da Defesa Civil, Alexandre Vieira, a secretaria da Infraestrutura está no local com o maquinário adequado para fazer o resgate e espera a sinalização dos Bombeiros.

É necessário tomar cuidado durante a operação para não colocar a vida dos bombeiros e das pessoas que trabalham no resgate em risco.

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