Com a remodelação do Beira-Rio encaminhada, o Inter já pensa na segunda parte do projeto Gigante para Sempre. Segundo o presidente Giovanni Luigi, o clube deve iniciar, este ano, estudos de viabilidade econômica para explorar comercialmente as áreas em torno do Estádio Beira-Rio.

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Galeria: Inter e Andrade Gutierrez assinam contrato no Beira-Rio

Um grupo de empresários gaúchos já teria procurado o clube manifestando interesse, disse Luigi na entrevista coletiva após a assinatura do contrato com a Andrade Gutierrez. A área entre o estádio e o encontro das avenidas Padre Cacique e Edvaldo Pereira Paiva, hoje é ocupada por um posto de gasolina, estabelecimentos comerciais, escolas de samba e uma usina de reciclagem.

Todos sairão para liberar terreno para as estruturas previstas para os jogos da Copa de 2014, como um estacionamento destinado à Fifa, convidados e fornecedores.

– Um estádio totalmente remodelado vai valorizar muito mais seu entorno, e essa área é do Inter – ressaltou Luigi.

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Mesmo que o clube só possa “tomar posse” das áreas depois do Mundial, a ideia é começar a estudar um plano de negócios. O presidente do Inter não revelou quais são os interessados no local – na proposta apresentada no início de março como alternativa ao acordo com a Andrade Gutierrez pelas empresas Nex Group e Construtora Pelotense, estava prevista a construção de torres de edifícios.

Para erguer prédios maiores do que o estádio, porém, é preciso aprovar, na prefeitura e na Câmara de Vereadores, autorização especial – uma das dificuldades encontradas no então chamado “plano B”.