Há quatro anos no mercado, a paulista Malana Jorge ficou conhecida depois de participar do programa Brazil’s Next Top Model. Ela fez seu primeiro desfile em 2010 e de cara foi eleita como o melhor corpo das semanas de moda brasileiras de verão. Já trabalhou para Stella McCartney, em Nova York, entre outras grifes de peso. Seu forte é passarela e há dois anos treina new faces em diversas agências pelo país. E é isso que ela veio fazer por aqui, durante esta semana de confinamento das candidatas do Verão Top Model 2014, na Pedra Branca, em Palhoça: comandar uma das provas do concurso com final neste sábado no Neumarkt Shopping, em Blumenau. Em um dos desafios, ela colocou as candidatas para desfilar em uma passarela de vidro sobre a água.

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Imperdível a conversa com Malana que falou sobre a carreira de modelo, deu dicas relevantes, toques do que é ou não legal fazer. As dicas servem para mulheres de todas as áreas e em especial as mais jovens.

Dica de ouro pra quem está começando nessa profissão…

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Disciplina, concentração e foco são essenciais porque se a modelo não souber onde ela quer chegar e quem e como quer ser acaba se perdendo no meio de muitas ramificações. Uma modelo pode ser comercial, fashion, TV. É importantíssimo ser perseverante, estar disponível a aprender, a ouvir e absorver. Paciência é uma virtude. Muitas modelos começam a carreira achando que daqui a um ano já serão tops, mas isso leva um bom tempo.

Qual é a parte mais legal da vida de modelo?

Viajar é a melhor parte. Conhecer lugares, novas culturas e pessoas diferentes abrem bastante a percepção da vida. Outra coisa também é não ter rotina no trabalho.

E a mais difícil?

Eu e minha família moramos em São Paulo, um dos principais polos da moda. Família é base, conheço muitas modelos que desistiram da carreira devido a distância e principalmente a falta de apoio da família. No meu caso, que moro tão próximo deles, minha dificuldade é a aceitação no mercado brasileiro.

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Planos para a vida depois de modelo?

Nunca parei para pensar sobre daqui a três, cinco ou 10 anos. Vivo o hoje como se não houvesse amanhã. Na vida, não há como planejar nada, as pessoas, o mercado e a economia mudam a cada momento. Deixo a vida me levar como ela quiser.

Uma peça nada básica, mas que não pode faltar no guarda-roupa?

Como sou libriana, no meu guarda-roupa tem de tudo, couro, paetês, rendas. Tenho um estilo over, pois meu perfil é bem forte. Porém, amo o pretinho que é básico e chique e cai bem em qualquer ocasião. No calor, gosto de usar roupas leves, como vestidos fluidos, looks fitness, bem à vontade e coloridos. Já no inverno, fico com o preto.

Algo supérfluo que você não abre mão de carregar na bagagem?

Quando vou viajar, mesmo que seja por um dia, tenho costume de levar tudo o que posso carregar. Levo sandálias, mesmo que o lugar seja frio, ou levo casacos mesmo que eu vá para um lugar quente. Na rotina de uma modelo a agenda é imprevisível e gosto de estar sempre preparada. Algo específico fica difícil de dizer (risos).

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Beleza é…

Ser você sem precisar parecer ou imitar alguém.

Elegância é…

Ser educado até com o faxineiro.

Uma armadilha da profissão que as futuras modelos devem evitar?

Meus amigos promoters que me desculpem, mas baladas frequentes e sem limites são as piores armadilhas para uma new face.

Qual a importância de concursos como o Verão Top Model para o mercado?

Eu acho muito importante. Eu vim de um, inclusive, o Brazil’s Next Top Model, e ali, onde tem muita pressão, jurados e público de casa assistindo, somos obrigados a aprender na marra para ter um bom desempenho em frente às câmeras. Para as meninas é uma grande oportunidade, já é o primeiro passo na carreira.

O que de fato faz a diferença nessa profissão?

A postura e a personalidade de uma modelo. Como se comportar, como falar e do que falar faz a diferença.

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