A Fundação de Meio Ambiente (Fatma) entregou nesta quinta-feira a Licença Ambiental Prévia (LAP) para a construção de nova bacia de evolução para o Complexo Portuário do Itajaí. Agora o próximo passo para que a obra saia do papel é a conclusão do projeto básico, para que seja iniciado o processo licitatório.
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O projeto prevê uma nova bacia de 530 metros de diâmetro, nas proximidades da foz do rio Itajaí-Açu, em frente ao Saco da Fazenda. A atual bacia conta com 400 metros de diâmetro e permite que apenas navios de até 306 metros de comprimento com 40 metros de boca alcancem os terminais locais.
O superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres dos Santos Júnior, explica que com a obra será possível que navios maiores manobrem e atraquem nos terminais do Complexo.
– Com a obra, o Complexo, que inclui as empresas APM Terminals e Portonave, Terminais Portuários de Navegantes, poderá receber as maiores embarcações que circulam na costa brasileira, com 366 metros – afirma.
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A proposta de localização da nova bacia de evolução levou em consideração a segurança da operação, os estudos da engenharia, o baixíssimo impacto social e a possibilidade de redução do prazo de execução da obra.
Orçada em R$ 300 milhões, a obra vai garantir a competitividade do Complexo Portuário, segundo maior movimentador de contêineres do país, e todas as atividades econômicas relacionadas ao segmento – despachantes, portos secos, transportadoras, além dos negócios comuns, como farmácias, mercados e serviços em geral, que são impulsionados pela força econômica gerada da movimentação de cargas.
O prefeito em exercício Osvaldo Gern também ressaltou que a nova bacia de evolução é fundamental para que os armadores mantenham suas escalas na cidade.
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– As empresas armadoras tem Itajaí como um importante porto em suas rotas. No entanto, é preciso que acompanhemos a evolução do mercado.