Expectativa é de que Centro de Eventos de Balneário Camboriú comece a ser construído em 60 dias

O governador Raimundo Colombo, o vice Eduardo Pinho Moreira e o secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello, assinaram sexta-feira na Casa da Agronômica, em Florianópolis, o edital de licitação para a construir a primeira fase do Centro de Eventos e Pavilhões de Exposição de Balneário Camboriú, às margens da BR-101. De acordo com o secretário Filipe Mello, a expectativa é anunciar o resultado do processo licitatório no prazo de 30 dias, e dentro de 60 dias assinar a ordem de serviço para início das obras. A partir de então, a empresa contratada terá 18 meses para execução.

Para a execução da obra serão investidos R$ 70 milhões, sendo R$ 55 milhões do Ministério do Turismo e R$ 15 milhões de contrapartida do Estado de Santa Catarina.

A primeira etapa compreende a construção do pavilhão Expo 3, com 8 mil metros quadrados e parte do pavilhão Expo 2, com 3,5 mil metros quadrados, além do bloco central com salas de conferências, praça de alimentação e acesso ao zoológico do Parque da Santur. No bloco central o projeto arquitetônico prevê estrutura para 28 salas modulares, com capacidade para até 3 mil pessoas.

O projeto foi desenvolvido com base em princípios de sustentabilidade como máximo aproveitamento da luz natural, uso de equipamentos que reduzem o consumo de energia, uso de placas fotovoltaicas, captação de águas da chuva, uso de dispositivos que reduzem o consumo de água, além maximizar o uso de ventilação natural.

Relembre o caso

As obras do Centro de Eventos deveriam ter iniciado no ano passado, conforme os prazos apresentados pelo município. No entanto, o sonho antigo da administração pública precisou ter o projeto reformulado, o que atrasou o cronograma. De acordo com o secretário de Planejamento de Balneário Camboriú, Auri Pavoni, inicialmente o Estado queria usar um projeto feito ainda no governo Leonel Pavan (PSDB) para não desperdiçar os R$ 4,5 milhões gastos na época. A proposta, porém, foi mal recebida pela comunidade e não passou pela Câmara de Vereadores.

Com isso, a Secretaria de Planejamento fez um novo projeto, que precisou de alterações em 2013 para ser aprovado pelo Estado. Além disso, algumas especificações elétricas e hidráulicas precisaram ser adicionadas.