A esperança de vida ao nascer das mulheres no Brasil era sete anos, sete meses e dois dias maior que a dos homens em 2010, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no estudo Tábuas Completas de Mortalidade 2010, divulgado nesta quinta-feira.

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A expectativa de vida ao nascer no Brasil era de 73 anos, cinco meses e 24 dias no ano passado, um aumento de três meses e 22 dias em relação a 2009. O resultado representa um acréscimo de três anos e 10 dias sobre o indicador de 2000.

Já a taxa nacional de mortalidade infantil foi estimada em 21,64 por mil nascidos vivos em 2010, o que indica uma redução de 28,03% ao longo da década.

Divulgadas anualmente pelo IBGE, as Tábuas Completas de Mortalidade são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo de aposentadorias.

O estudo também informa que, em 2010, a chamada sobremortalidade masculina (relação entre as probabilidades de morte de homens e mulheres, por idade ou grupos de idade) teve seu pico aos 22 anos de idade, quando a possibilidade de um homem morrer era 4,5 vezes maior do que a de uma mulher. Em 2000, nessa mesma idade, a probabilidade de morte masculina era 4,0 vezes maior.

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A Tábua de Mortalidade da população para o ano de 2011, cuja divulgação está prevista para 29 de novembro de 2012, vai incorporar as informações mais recentes sobre população e óbitos, por sexo e idade, do Censo Demográfico realizado em 2010.