Atletas amadores e profissionais de diferentes idades disputam neste domingo, dia 14, em Florianópolis, uma das principais provas do calendário esportivo catarinense.

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É a Terceira Maratona de Santa Catarina, Rústica e Maratoninha, que este ano terá a participação de 3.182 pessoas e um novo percurso para facilitar a quebra de recordes. Ao contrário de um trajeto com algumas ondulações, as áreas planas das baías sul e norte foram priorizadas nesta edição.

Tanto que a Fundação Catarinense de Desportos (Fesporte), responsável pela organização do evento, distribuirá um bônus de R$ 7 mil para o primeiro e R$ 5 mil para o segundo colocado que baixar o tempo na prova feminina e masculina. Atualmente, a melhor marca nacional entre os homens é de 2h11min19seg e, entre as mulheres, de 2h34min18seg.

– Se todos fizessem isso, teríamos mais atletas de ponta no país – atesta o brasiliense Arnaldo Sales de Sá, que ganhou a Maratona de Porto Alegre este ano com o tempo de 2h16min13seg e integra a equipe do Cruzeiro (MG).

No total, estará em jogo mais de R$ 80 mil em prêmios. Os vencedores da Maratona masculina e feminina também receberão R$ 7 mil. Além da prova de 42.195 metros, estão programadas outras duas competições: a Rústica de 9 quilômetros e a Maratoninha de 3 quilômetros, para crianças e jovens com idade entre 10 e 15 anos.

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A largada das três provas ocorrerá em frente ao Monumento da Polícia Militar, na Avenida Beira Mar Norte, em horários diferenciados: 8h para a Maratona, 8h15min para a Rústica e 9h15min para a Maratoninha.

Uma das novidades desta edição será a presença da campeã pan-americana Márcia Narloch, que dará o tiro de largada das três provas e participará da solenidade de premiação. No pelotão de elite, 61 competidores confirmaram presença. São atletas de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Argentina e Irlanda. Somente a Maratona reunirá 851 atletas.

Segundo o diretor técnico da competição, Paulo Silva, o evento está sendo preparado para tornar-se internacional a partir de 2004.

– Falta muito pouco para conseguirmos isso. Basta inscrevermos atletas de seis países diferentes e fazermos exame antidoping em 10 corredores – explica.

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Hoje, por recomendação da Confederação Brasileira de Atletismo, são realizados apenas seis exames (três masculinos e três femininos) nas competições oficiais.