O exército israelense bloqueou neste sábado as entradas de Hebron, na Cisjordânia ocupada, onde realizava uma verdadeira caça humana para encontrar os autores doa ataques contra peregrinos judeus e contra um soldado ferido por balas.

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Na sexta-feira, dois adolescentes israelenses ficaram feridos por disparos de agressores não identificados no local do Túmulo dos Patriarcas, lugar sagrado tanto para judeus como muçulmanos no centro de Hebron, segundo o exército.

Cerca de 4.000 judeus participavam de uma peregrinação que deve terminar na tarde deste sábado. Segundo a tradição, Abraão, Sara e outras figuras bíblicas repousam neste local sagrado.

Também na sexta-feira, um soldado israelense foi ferido por disparos perto da aldeia de Beit Einun, nos arredores de Hebron (sul da Cisjordânia).

O Shin Beth, serviço de segurança interior israelense, anunciou ter detido um palestino de 16 anos, originário da aldeia de Bani Naim, localizada ao leste de Hebron, que reconheceu ter sido o autor do ataque contra o soldado e entregou a arma utilizada.

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Segundo o porta-voz do exército, Peter Lerner, as forças israelenses “continuam suas atividades para localizar os outros autores dos ataques”.

Várias casas foram invadidas em Hebron e seus arredores e foram montadas novas barreiras, constatou um jornalista da AFP.

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