Só se surpreende com a Chapecoense quem não mora em Santa Catarina. Quem é do Estado sabe que o Verdão do Oeste tem uma das administrações mais consistentes do país, com poucas dívidas e um planejamento financeiro bem rígido. Essas condições fora de campo proporcionam um crescimento gradativo do time no futebol. Por isso, a Chape não pode deixar de sonhar com uma boa campanha na Copa Sul-Americana. Afinal, outros clubes sem expressão internacional já conseguiram grandes feitos pela América do Sul.
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Dois exemplos nacionais são Goiás, em 2010, e Ponte Preta, em 2013. Ambos foram rebaixados na Série A, mas chegaram na decisão da Sul-Americana, perdendo o título para Independiente – adversário da Chape, amanhã, às 19h15min, pelas quartas de final – e Lanus, respectivamente.
Um bom exemplo deste ano para a Chapecoense é o Independiente del Valle, o time equatoriano que chegou na final da Libertadores contra o Nacional de Medelín e acabou derrotado.
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Talvez a equipe que seja a maior surpresa das últimas temporadas na América do Sul seja o Nacional do Paraguai, conhecido como Nacional Querido. O time é de Assunção, mas é uma pequena agremiação. O time tem um orçamento muito pequeno comparado aos gigantes de seu país, como Olímpia e Cerro Porteño, e chegou à decisão da Libertadores de 2014, perdendo a taça para o San Lorenzo, da Argentina.
Melhor exemplo vem da Colômbia
Um time que pode ser um grande espelho para o Verdão do Oeste é o colombiano Once Caldas, campeão da Libertadores de 2004. Naquela campanha, o Once derrubou Santos e São Paulo para chegar na decisão contra o Boca Júniors.
Na decisão contra o gigante argentino, a equipe colombiana ficou com o título após uma final por pênaltis que teve o goleiro Henao como astro, tanto que na temporada seguinte ele foi contratado pelo Peixe a peso de ouro.
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