O calendário cheio com dez jogos entre janeiro e fevereiro e apenas 12 dias de preparo antes da estreia da temporada – contra o Concórdia, pelo Catarinense – preocupam o técnico da Chapecoense, Gilson Kleina. Em coletiva, o treinador aponta esse como o maior desafio da equipe neste início.

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Após o clássico regional, no dia 17, a Chape encara o Inter de Lages, no dia 21, o Criciúma, dia 24, o JEC, dia 28, e tem o Nacional, do Uruguai, em jogo pelaa pré-Libertadores, no dia 31. O clube tenta também trocar a data do duelo contra o Tubarão, marcado no mesmo dia da estreia na Libertadores. Depois, ainda tem Hercílio Luz (04/02), Brusque (10/02) e Figueirense (14/02).

– Não podemos atropelar o protocolo do preparo físico. Se atropelar, pode ter lesão de jogadores importantes – disse o técnico.

Kleina ressalta a rotatividade de jogadores como arma para driblar o desgaste do excesso de jogos.

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– Não tem como em 12 dias preparar a equipe para o ano todo. Espero que não ocorram lesões. Vamos ter que ter rotatividade no início – fala Kleina.

O treinador reconhece, no entanto, que a manutenção da base do elenco de 2017 ajuda na preparação, mas afirma que o time vai ter que mostrar desempenho para manter a regularidade.

– No início, num campeonato de pontos corridos como o Catarinense, quem tem mais perna e condição física faz a diferença. Tem que ter competência desde o início. O time criou uma identidade com a manutenção da base e uma forma de jogar de sucesso. Cabe a nós manter a nossa competência, nos preparar – aponta.

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Kleina preferiu não citar a Chapecoense como favorita no Catarinense.

– Pra mim, no Sul do país, o Campeonato Catarinense é o mais equilibrado. Você não consegue cravar o campeão.

Satisfeito com as contratações

Kleina elogia as contratações e classifica como “pontuais” e “importantes”. Ele argumenta ser difícil encontrar no mercado um jogador com as características do lateral Reinaldo, que voltou ao São Paulo, mas que Bruno Pacheco “preenche os requisitos”. O técnico citou a experiência do lateral Eduardo e a necessidade dos atacantes Vinícius e Guilherme.

– Vínhamos fazendo jogos apoiados. Preenchemos o meio campo, mas não tínhamos velocidade, contragolpe. Vejo essa qualidade neles.

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Mesmo satisfeito com os reforços, o técnico cita a necessidade da contratação de um articulador e mais um atacante. Reforços que devem ser anunciadas na próxima semana.

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