Cinco exames de DNA serão feitos para comparar amostras de pessoas que alegam ser familiares de Clarinha, a paciente sem identificação que morreu na última quinta-feira (14) após passar 24 anos internada em um hospital de Vitória, em coma. As informações são do g1.
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Do total de pedidos, três estavam em andamento, e dois surgiram depois da confirmação da morte, na última quinta-feira (14). O caso da paciente misteriosa ganhou repercussão após uma reportagem sobre o caso ser exibida no Fantástico.
Quem era “Clarinha”, a paciente que passou 24 anos em coma sem ser identificada
Clarinha, como era chamada pela equipe médica responsável por ela, foi atropelada no Dia dos Namorados, em 12 de junho de 2000, no Centro de Vitória. O local exato do atropelamento e o veículo que atingiu a mulher nunca foram identificados, segundo a polícia.
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Ela foi socorrida por uma ambulância, mas não possuía documentos. Clarinha chegou ao hospital já desacordada e sem ser identificada. Ela ficou internada em estado vegetativo no Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória, mas nenhum parente ou amigo a visitou em todos esses anos.
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No início da noite de sábado (16), uma família da Bahia acionou o coronel Jorge Potratz, médico que cuidou de Clarinha durante os anos de internação. Ele já tinha conhecimento sobre essa família desde o fim de 2022, chegou a orientá-la na época sobre os trâmites, mas não sabe os motivos de não terem sido levados adiante.
A família consiste em uma suposta mãe, irmã e filha de Clarinha que moram na Bahia, e ainda uma segunda irmã advogada que mora nos Estados Unidos. As três mulheres que moram na Bahia chegaram a Vitória nesta segunda-feira (18) de manhã, foram diretamente para o Departamento Médico Legal (DML) da capital, onde foram colhidas digitais.
Essa mesma família da Bahia teria informado aos policiais e ao coronel que Clarinha teria uma identidade feita em São Paulo. E a polícia já teria solicitado à Polícia Civil paulista esse registro, inclusive o envio de impressões digitais desse suposto documento.
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