O exame toxicológico do corpo da cantora britânica Amy Winehouse, falecida há um mês, não revelou a presença de substâncias ilegais, embora tenha encontrado álcool, anunciou sua família nesta terça-feira.
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“Os resultados dos testes toxicológicos enviados à família Winehouse pelas autoridades confirmaram que não havia substâncias ilegais no sistema de Amy no momento de sua morte. Afirmam que havia álcool, mas não é possível determinar até o momento se teve um papel em sua morte”, acrescentou o texto.
A “diva trash do soul”, que tinha um longo histórico de problemas com drogas e álcool, foi encontrada morta no dia 23 de julho em sua casa no bairro londrino de Camden aos 27 anos.
Apesar das especulações acerca de uma overdose, a autópsia realizada dois dias depois não permitiu estabelecer formalmente a causa de sua morte, razão pela qual a polícia colheu amostras para a realização de exames toxicológicos complementares.
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Durante o funeral de Amy, seu pai, Mitch Winehouse, disse aos presentes que há tempos sua filha não era tão feliz como nas semanas anteriores a sua morte.
Informou na ocasião que Amy havia “vencido” seu vício em drogas e estava “se esforçando para controlar o quanto bebia”, e um dia depois revelou seus planos de criar uma fundação com seu nome para ajudar as pessoas na luta contra este tipo de dependência.
Com voz aveludada e um característico penteado, Amy Winehouse era considerada uma das melhores cantoras britânicas dos últimos anos, mas os vícios ofuscaram seu talento.
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Após a estreia com Frank (2005), seu segundo e último álbum de estúdio, Back to Black, em 2006, teve uma grande repercussão em todo o mundo, e voltou a subir para o topo das listas de sucessos desde sua morte.
Veja, em infográfico, a trajetória de Amy Winehouse:
