Uma pistola calibre .380, apreendida na casa do soldado da Brigada Militar Denys Pereira da Silva, 23 anos, seria a arma da qual partiram os disparos fatais contra o coronel do Exército Julio Miguel Molinas Dias, 78 anos, assassinado em uma tentativa frustrada de assalto em 1º de novembro, no bairro Chácara das Pedras, em Porto Alegre.
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A constatação é baseada em exame de balística, que comparou cápsulas recolhidos no local do crimes com disparos realizados com a mesma pistola, durante testes, por técnicos do Instituto-geral de Perícias (IGP).
Para o delegado Luís Fernando Martins de Oliveira, o laudo do IGP reforça a suspeita de que o PM participou do ataque a Molinas. Denys e o colega dele, Maiquel de Almeida Guilherme, 31 anos, estão presos desde 18 de dezembro por suspeita de envolvimento no crime. O objetivo do ataque a Molinas seria roubar a coleção particular de 23 armas do militar.
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