Um dia após a morte do marido Édison Nunes, ex-vereador de Passo Fundo, no RS, Cléa Nunes também não resistiu à Covid-19. Os dois aguardavam por leitos de UTI no Hospital de Clínicas (HC). O casal era conhecido pelas contribuições na política e educação da cidade.
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Édison Nunes estava internado em leitos clínicos do HC desde o dia 5 de março. Com a piora do quadro de saúde, ele precisou ser intubado aguardava por um leito de UTI, mas acabou morrendo na sexta-feira (19), aos 73 anos.
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Embora tivesse testado positivo para Covid na mesma data em que Édison, a esposa Cléa precisou de internação apenas no dia 11 de março e, no dia 17, também entrou para a fila da UTI. Ela acabou falecendo no sábado (20), aos 68 anos.
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Legado do casal
Édison e Cléa Nunes eram conhecidos em Passo Fundo pelas contribuições deixadas à cidade. Ele foi funcionário público federal, atuando no Ministério da Agricultura até 1997, exercendo a função de fiscal federal agropecuário. No período de 1993 a 1995, foi secretário municipal de Agricultura em Passo Fundo. Atuou como vereador por três mandatos, de 1997 a 2000, de 2001 a 2004 e de 2005 a 2008.
Cléa Nunes deixou contribuições no cenário educacional de Passo Fundo. Além de ter atuado na rede estadual de educação, Cléa foi chefe do Departamento de Matemática e Desenho da Universidade de Passo Fundo, coordenadora do curso de Matemática, diretora do Instituto de Ciências Exatas e Geociência e vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários na UPF.