A ex-velocista americana Marion Jones, que já havia confessado o uso de esteróides anabolizantes para a melhoria de sua performance nas pistas, foi condenada pela justiça norte-americana nesta sexta-feira a cumprir seis meses de prisão.
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A corredora, de 32 anos, foi considerada culpada ao mentir para agentes federais no caso em que seu nome aparecia ligado ao laboratório BALCO, da Califórnia, que criou o esteróide THG (tetrahidrogestrinona). A atleta confessou posteriormente que havia tomado durante dois anos o produto ‘The Clear’ (O Limpo), produzido pelo laboratório químico.
Além disso, Jones está envolvida em um escândalo de fraude bancária e lavagem de dinheiro que também envolveu seu treinador na época, Steve Riddick, seu agente, Charles Wells, e seu ex-namorado, Tim Montgomery, que em 2005 também foi barrado no exame antidoping.
– As acusações aqui são sérias. Cada uma delas implica em mentiras ditas durante três anos – disse o juiz Kenneth Karas, que cuidou do caso, ao pronunciar seu veredicto final. O magistrado afirmou que Jones ‘não só tinha cometido um erro, mas uma série de tentativas de romper com a lei’.
Marion Jones já havia sido punida na justiça desportiva pelo uso de substâncias proibidas. A ex-atleta perdeu três medalhas de ouro (100m, 200m e revezamento 4x400m rasos) e duas de bronze (salto em distância e 4x100m), que havia conquistado nas Olimpíadas de Sydney, além de ter seu nome apagado nas provas que disputou nos Jogos de Atenas, em 2004.
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