Superação. A palavra traduz a trajetória do sergipano Williames dos Santos Cassiano, 34 anos. Ele morou oito anos nas ruas de Florianópolis e São José. Nesse período, usou crack todos os dias, até ser preso e pedir ajuda. Ficou uma noite apenas na delegacia. Saiu e procurou a assistência social de São José, que o encaminhou para Casa de Apoio Liberdade, que fica na mesma cidade.

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— Quando cheguei lá pedi que só deixassem eu sair quando estivesse curado — afirmou.

Ele ficou seis meses. Saiu, casou e tem uma filha. Trabalha como auxiliar de limpeza. Há seis anos não fuma, não toma bebida alcoólica e não usa drogas. Questionado sobre o que pode ser feito para ajudar as pessoas que vivem nas ruas, não há dúvidas:

— O maior erro é dar dinheiro e comida aos moradores de rua. Ninguém vai querer deixar a rua se tem água, comida e recebe dinheiro de doação pra comprar droga. Precisa querer se ajudar — conclui.

Confira a entrevista:

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