Fernando Santos, ex-técnico de Portugal, que comandou a seleção de Cristiano Ronaldo na Copa do Mundo do Qatar, em 2022, revelou que não falou mais com o atacante desde a eliminação no Mundial. Segundo ele, os dois tinham uma “relação fortíssima, quase como pai e filho” e o craque interpretou mal uma decisão estratégica de jogo do treinador e cortou contato.

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Para Santos, Cristiano Ronaldo se magoou com a decisão do técnico de deixá-lo no banco de reservas nas partidas contra Suíça e Marrocos. Portugal terminou a fase de grupos em primeiro lugar no Grupo H, e em seguida goleou a Suíça por 6 a 1 nas oitavas de final, com Cristiano Ronaldo no banco. Nas quartas a seleção portuguesa foi eliminada do Mundial, ao perder por 1 a 0 para Marrocos e foi eliminado do torneio.

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—  Eu tinha uma relação fortíssima com o Cristiano. Pessoal. Para além da relação profissional. Conhecemo-nos no Sporting quando ele tinha 19 anos, e essa relação foi reforçada a partir do momento em que nos encontramos na seleção. Sempre nos demos muito bem. A expressão é um bocadinho forte, mas, quase como pai e filho, ou irmão mais novo e irmão mais velho. Tínhamos uma relação muito estreita, muito forte, quer profissional, quer pessoal —  disse Santos para o jornal A Bola.

Fernando Santos explica a decisão estratégica de deixar Cristiano Ronaldo no banco de reservas

O ex-treinador deixou claro que deixar Cristiano Ronaldo no banco foi uma medida estratégica, e necessária para um desempenho melhor do time, e a discussão na equipe técnica sobre a decisão não foi leve. Inclusive, as questões pessoais e de amizade foram levantadas durante a conversa, devido ao peso que o camisa 10 carrega no time.

—  Em termos de ritmo do jogo foi o pior momento dele. Ele não tinha ritmo. Nós tentámos durante aqueles jogos antes da Copa do Mundo e, depois nos primeiros jogos do próprio Campeonato do Mundo, que ele entrasse nos ritmos do jogo, que era aquilo que lhe estava a faltar. O resto não lhe faltava nada.

—  Se ele fosse fazer um sprint com um colega qualquer, ou fosse fazer uma prova de resistência, ele se calhar ganhava. Não tem a ver com isso, Era uma questão estratégica. Eu senti durante os primeiros jogos que estrategicamente para Portugal era melhor. Eu tomei uma decisão que foi estratégica no Catar. É preciso compreender um pouco. Eu acabei de dizer que Cristiano Ronaldo é o melhor do Mundo — esclareceu.

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*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro