O ex-técnico da nadadora Joanna Maranhão, Eugênio Miranda, ainda poderia ser indiciado por abuso sexual, mesmo que o suposto incidente com a nadadora tenha ocorrido há 11 anos. É o que diz a advogada Margarida Preffburger, presidente de Comissão de Direitos Humanos da OAB. Segundo ela, o tempo de prescrição de um crime, ou seja, o período limite para que se dê queixa de um crime, é de 20 anos.
Continua depois da publicidade
– Segundo o código penal, o tempo de prescrição é de 20 anos. Ela, porém, teria que provar que o crime realmente aconteceu para que o julgamento prossiga. O que é muito difícil, após tanto tempo – afirma a advogada.
A mãe de Joanna, Teresinha Maranhão, já afirmou que tem provas de que o crime realmente aconteceu. Caso a família decidisse realmente levar o caso adiante e a nadadora não conseguisse comprovar o suposto abuso, Eugênio é quem poderia levar Joanna ao tribunal.
– Ela poderia estar recorrendo em calúnia e difamação. É tudo muito difícil por causa do tempo e por questões de prova. O técnico está sendo difamado por toda a imprensa. Se não puder provar, ela fica em uma situação embaraçosa – diz Margarida. As informações são do site globoesporte.com.
Continua depois da publicidade