A cada ano tem aumentado o número de empresas que se instalam na porção continental da Grande Florianópolis, especialmente em decorrência do menor custo de aquisição e locação de imóveis, se comparado com os localizados na parte insular.
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Além disso, nem toda empresa pode se instalar na Ilha de Santa Catarina, a exemplo de indústrias, que obrigatoriamente precisam buscar alternativas como Biguaçu, Palhoça, São José e, mais recentemente, Tijucas e Santo Amaro da Imperatriz.
Aliás, tais municípios usufruem de melhores condições logísticas, podendo receber matéria-prima e enviar seus produtos com mais agilidade e menor custo, sem sofrer com os gargalos da Via “Expressa” e das pontes que ligam a Ilha ao Continente.
Aliado a isso, acrescenta-se como fator decisivo a nova política de concessão de incentivos tributários, recentemente adotada por alguns municípios da região continental da Grande Florianópolis, que, aprendendo com a guerra fiscal travada entre os estados brasileiros, perceberam que não podem continuar inertes na captação de investimentos privados, pois são grandes propulsores da economia local.
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Como exemplo do resultado dessa disputa por investimentos privados, surgiu a concessão de incentivos tributários, físicos e financeiros, relacionados ao IPTU, ITBI, ISS, taxas, cessão de áreas, serviços de terraplenagem, colaboração em estudos de viabilidade e projetos de engenharia, retorno de parte do ICMS recolhido e tantos outros.
Dessa forma, entendemos que o crescimento do número de empresas na parte continental da Grande Florianópolis é movimento irreversível, que continuará contínuo e crescente, cabendo ao empresário interessado buscar pela melhor alternativa locacional, que permita reduzir ao máximo o custo do seu investimento e, por via de consequência, permita aumentar a sua lucratividade.