O ex-prefeito de Canoinhas, Beto Passos (PSD), deixou a prisão após quase seis meses de detenção por acusações de corrupção. Ele foi solto na segunda-feira (26) à noite da unidade prisional de Joinville, onde estava desde o fim de março.
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Na época, Passos foi preso junto do então vice, Renato Pike (PL), em fase da operação Et Pater Filium, que investiga fraudes e corrupção em serviços prestados ao poder público. Ambos haviam sido eleitos em 2020 e estavam no cargo quando foram detidos. Meses depois, renunciaram e abriram espaço para uma nova eleição para a prefeitura de Canoinhas, marcada para ocorrer no dia 30 de outubro.
O advogado Luís Alfredo Glinski confirmou que o ex-prefeito foi solto, porém não informou mais detalhes pois o processo segue em segredo de Justiça. Na semana passada, Passos teria firmado um acordo de colaboração premiada com a Justiça.
A prisão
Beto Passos e Renato Pike foram presos na sétima fase da Operação Et Pater Filium, em que foram apurados crimes de organização criminosa, peculato, fraudes à licitação, corrupção e lavagem de dinheiro referentes a contratos de prestação de serviços nas áreas de educação e infraestrutura. As prisões ocorreram no dia 29 de março.
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No dia 5 de abril, a Câmara de Vereadores confirmou ter recebido pedidos de impeachment contra o prefeito e o vice. Horas antes da votação, Beto Passos renunciou ao cargo, já Renato Pike teve o mandato extinto pelos vereadores.
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