O ex-prefeito de Calmon, no Oeste de Santa Catarina, João Batista de Geromi, e o comerciante Jodecir Piovesana tiveram a apelação negada e foram condenados por vender equipamentos hospitalares doados pelo Estado. Eles deverão pagar ressarcir os cofres públicos e pagar uma multa. A decisão foi da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e cabe recurso.
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Segundo os autos do processo, os equipamentos estavam guardados no galpão de Piovesana. Juntos, eles venderam uma maca, duas centrífugas, três berços, cinco camas hospitalares e um aparelho odontológico por R$ 200. O caminhão que transportava os objetos foi interceptado pela Polícia Militar. A irregularidade teria ocorrido em 2007.
Para o desembargador Jorge Luiz de Borba, relator da matéria, os réus feriram os padrões éticos aceitos pela sociedade: “A conduta praticada sinaliza desonestidade, na medida em que escancara a percepção consciente dos réus em dar destinação ilegal ao patrimônio público, negligenciando padrões éticos, legais e morais esperados do chefe do Poder Executivo municipal, incorrendo em ato de improbidade administrativa nas modalidades de prejuízo ao erário e violação aos princípios da administração, escreveu. A decisão foi unânime e cabe recurso.