O time do Joinville não precisa ir longe para buscar inspiração para a grande decisão do Campeonato Catarinense deste domingo. Dentro das estruturas do CT do Morro do Meio, dois importantes personagens da biografia do Tricolor têm boas histórias para contar, principalmente quando o assunto é uma decisão dentro de casa e com o estádio lotado, assim como deve estar a Arena neste fim de semana.
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Hoje trabalhando com o time sub-20 do JEC, Marcão e Fabinho sabem bem o que é representar essa torcida dentro das quatro linhas. Em 2000, na última vez que o Joinville decidiu um título dentro de casa – ainda no Ernestão -, os dois atraíram os holofotes e colocaram seus nomes na história do clube.
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O camisa 1 foi um herói incomum. Na metade do primeiro tempo, a destemida saída do gol para dividir a bola com o atacante do Marcílio Dias terminou com uma pancada na cabeça do goleiro, que, desacordado, foi direto para o hospital. Do outro lado do campo, o atacante Fabinho assistiu à cena e chegou à conclusão: depois daquilo ali, o título seria do JEC, e seria dedicado a Marcão.
– Aquilo que aconteceu com o Marcão mexeu com a gente. Quando você vê alguém dando a vida por aquilo ali, indo parar no hospital, você para e pensa: temos que dar nossa vida em campo também – relembra.
E o empenho de Fabinho não foi em vão. Aos 44 minutos do segundo tempo, numa arrancada fulminante, deixou zagueiro e goleiro para trás antes de marcar o gol que decretou a conquista do troféu que não ficava com o JEC há 13 temporadas.
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Para eles, decisão diante da torcida é um ponto positivo
Desde aquela conquista no último ano do século passado, o Joinville voltou a decidir o Catarinense em quatro oportunidades. Em todas elas, precisou fazer a partida decisiva na casa do adversário.
E, depois do sucesso contra o Tigre, em Criciúma, em 2001, a equipe nunca mais conseguiu subir ao lugar mais alto do pódio. Perdeu em 2006 para o Figueirense, em 2010 para o Avaí e em 2014 para o Furacão mais uma vez.
Agora, dentro de casa, a expectativa é de um final feliz para essa história. Pelo menos, é no que acreditam os dois ídolos tricolores.
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– O jogador pode até ficar cansado, mas, quando escuta 15 mil pessoas gritando nas arquibancadas, tira forças de onde não tem. É uma sensação diferente decidir em casa – garante Marcão.