O ex-diretor do Procon de Santa Catarina Roberto Salum prestou dois depoimentos na tarde desta quinta-feira (11), em Florianópolis. O primeiro foi na Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), sobre as suspeitas de assédio sexual apresentadas contra ele no fim de março. Na sequência, Salum depôs na 1ª Delegacia de Polícia, em razão de um boletim de ocorrência contra ele aberto pelo também ex-diretor do Procon-SC Tiago Silva.
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Salum foi depor sozinho. O advogado dele, Claudio Gastão da Rosa Filho, disse que ele preferiu assim “por confiar plenamente na sua inocência”. Além disso, ele diz que, até o momento, a defesa não teve acesso aos inquéritos policiais.
Segundo Salum, a intimação para depor no caso da ação movida por Tiago Silva chegou a ele nesta quarta-feira (10). O ex-diretor reclamou do fato de não ter tido acesso ao inquérito antes de prestar depoimento.
Sobre as denúncias de abuso sexual, ele mantém a versão de que as acusações seriam fruto de uma “armação”. Salum tem acusado o antecessor dele no cargo, Tiago Silva, de ter desviado R$ 18 milhões em multas aplicadas pelo órgão, valor que não teria sido depositado no fundo de reaparelhamento do Ministério Público.
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Tiago nega as acusações, diz que não houve desvio e que as acusações de Salum buscariam “desviar a atenção das denúncias de assédio sexual”. Na ocasião, Tiago Silva informou em nota que processaria Roberto Salum pelas acusações, apontadas por ele como falsas.
Após o depoimento, Salum afirmou que segue confiante por ser inocente e que irá apresentar provas à Justiça.
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