A ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, afirmou nesta quarta-feira, em depoimento à CPI mista da Petrobras, que não tem informações sobre as operações que envolvem a estatal petrolífera. Ela disse ter “informações de operações feitas no escritório do Youssef”.
Continua depois da publicidade
Meire contou que começou a trabalhar a partir de 2011 para duas empresas do grupo de Youssef, a GFD e a Graça Aranha. Ela afirmou ainda que posteriormente fazia serviços para outras empresas dele.
A contadora disse receber R$ 15 mil para fazer o atendimento contábil às empresas do grupo de Youssef. A contadora disse que só foi conhecer o doleiro em 2012, pois a informação inicial que tinha era de que a GFD pertencia a um grupo estrangeiro.
Leia todas as notícias sobre a Operação Lava-Jato
Leia as últimas notícias de Zero Hora
Continua depois da publicidade
Durante o depoimento, Meire respondeu ao relator da CPI mista da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), que não reconhece que a empresa de contabilidade dela tenha recebido recursos da ordem de R$ 1,1 milhão, a título de honorários.