Em menos de uma semana, mais um feminicídio é registrado em Joinville. O suspeito do crime é um homem de 56 anos, ex-companheiro da vítima, de 53. O crime foi registrado na noite deste domingo (10), na Rua Cláudio Lopes, bairro Aventureiro.
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Era por volta das 22 horas quando a Polícia Militar foi acionada pela amiga da vítima. Ela relatou aos policiais que o ex-companheiro da mulher teria invadido a casa dela e estaria tentando matá-la.
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Ao chegar no local, os policiais entraram na casa, que estava com a porta arrombada, e encontraram a mulher caída, já sem vida. Sobre ela, estava o suspeito.
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Em seguida, os policiais sentaram o homem e viram que ele tinha uma faca de cozinha cravada no próprio peito. Por conta do ferimento, foi necessário acionar o atendimento médico e o ex-companheiro da vítima foi levado em estado estável para o Hospital Municipal São José.
A Polícia Científica também esteve no local e realizou uma perícia. A causa da morte ainda deve ser confirmada, porém, a mulher tinha um corte no centro do peito. A Delegacia de Homicídios foi acionada e deve investigar o caso.
Motivação do crime
Conforme apurado pela PM, uma testemunha relatou que, durante a tarde, a vítima e o ex-companheiro estavam em um baile e até teriam dançado. Porém, a mulher não queria mais se relacionar com ele.
A testemunha também contou que o suspeito teria afirmado que “iria fazer uma besteira” pois não aceitava o fim do namoro.
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Crime ocorre uma semana após duplo feminicídio
Uma semana antes, Joinville já havia registrado um outro crime de feminicídio. O caso envolveu mãe e filha venezuelanas, que foram mortas pelo companheiro da mais jovem. O crime aconteceu na última segunda-feira (4) no bairro Petrópolis. As vítimas foram encontradas mortas, enroladas em um cobertor guardado embaixo de uma cama.
Conforme o Instituto Geral de Perícias (IGP), ambas as mulheres, identificadas como Diomeida Del Carmen Rivas e Gloribel Del Carmen Rivas, de 59 e 43 anos, respectivamente, mãe e filha, morreram por conta de um traumatismo craniano causado com ação contundente, ou seja, um instrumento pode ter sido usado para causar um espancamento.
O companheiro de Gloribel, de 47 anos, é o suspeito do crime e já foi preso preventivamente. Ele estava foragido e foi encontrado na sexta-feira (8) em Água Clara (MS). Durante interrogatório, feito pelo delegado Dirceu Silveira Júnior, através de uma vídeo chamada, o homem optou por ficar em silêncio. Entretanto, o delegado destaca que ele teria cometido o crime, usando uma barra de ferro, por causa de ciúmes da companheira.
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