O ex-atacante do JEC, Aldair, passa por um momento pessoal de dificuldade. Aos 30 anos, o jogador revelado pelo clube de Joinville descobriu a existência de um melanoma metastático (câncer de pele). Sem trabalhar por causa do estado avançado da doença, Aldair pediu ajuda nas redes sociais com a arrecadação de fundos para o alto custo do tratamento médico.
Continua depois da publicidade
> Acesse para receber notícias de Joinville e região pelo WhatsApp
Natural de Joinville, o jogador descobriu a doença há um mês, quando disputava o campeonato de futebol amador da cidade e interrompeu as atividades. Com o diagnóstico, ele pendurou as chuteiras temporariamente para tratar a doença.
– Foi um choque, pois sempre me achei saudável, por ser atleta, porém ficava muito exposto ao clima, sol, chuva, frio – comenta.
De acordo com Aldair, o tratamento dura um ano, com quatro ciclos que custam R$ 60 mil cada um. O atleta alega que o SUS não cobre a imunoterapia e está tentando custear exames, deslocamentos e despesas em geral com um processo na Justiça.
Continua depois da publicidade
Enquanto isso, as contribuições financeiras podem ser feitas por meio de uma vaquinha com o PIX: 082.000.899-08 (CPF). Em entrevista à NSC TV Joinville, o jogador reforçou a importância da solidariedade.
– A expectativa é muito boa de conseguir esse valor para fazer esse tratamento o mais rápido possível, e eu me curar disso – declara.
Expectativa de retorno aos gramados
O jogador fez parte de momentos importantes da história do JEC. Segundo o clube, ele disputou 74 jogos e marcou 16 gols, entre eles os de número 3 mil (em 2011 contra o Brusque no Campeonato Catarinense) e 3,5 mil (em 2017 contra o Almirante Barroso no Estadual) do clube. Contudo, o jogador alega ter números mais expressivos, com 97 jogos e 20 gols com a camisa tricolor.
Se conseguir fazer o pagamento dos medicamentos necessários e a recuperação do tratamento, Aldair vislumbra a “esperança de voltar a jogar”.
Continua depois da publicidade
– Eu possa voltar um pouco antes pelo histórico de atleta. Tomara que eu consiga voltar o mais breve possível, mas primeiro tenho que conseguir esses valores porque o remédio é importado, e eu queria muito fazer esse tratamento – afirma.
Sob supervisão de Hassan Farias
Leia também:
Pacientes de Joinville reclamam de falta de remédios para tratamento de câncer em hospital
Combinações de sabores e receitas: conheça a tradição das cucas em Joinville