O ex-assessor Fabrício Queiroz, que trabalhou como motorista para o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), não compareceu ao depoimento marcado no Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) para esta quarta-feira (19). As informações são do portal G1.
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O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, afirmou a jornalistas que a defesa argumentou não ter tempo hábil para analisar os autos da investigação. Além disso, de acordo com Gussem, os advogados afirmaram que Queiroz teve uma "inesperada crise de saúde". O depoimento foi remarcado para sexta-feira (21), a partir das 14h, de acordo com o MP-RJ.
O nome de Queiroz, ex-assessor do filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é citado no relatório que integrou a investigação da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava-Jato no Rio de Janeiro, que prendeu 10 deputados estaduais no início de dezembro.
O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf), segundo informações publicadas na imprensa, foi identificada movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz.
O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro disse na terça-feira (18) que as explicações sobre as transações devem ser prestadas pelo próprio Queiroz.
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– Quem tem de dar explicação é meu ex-assessor, e não eu. A movimentação atípica é na conta dele – disse, após a cerimônia de diplomação como senador no Tribunal de Justiça.