Escalado para comentar a arbitragem pela NSC TV na final do Campeonato Catarinense 2018, o ex-árbitro Leonardo Gaciba aprovou a escolha pelo trio formado por Bráulio da Silva Machado, Kleber Lúcio Gil e Helton Nunes. Eles estarão em campo no duelo entre Chapecoense e Figueirense, no domingo às 16h, na Arena Condá. O comentarista destacou que o juiz do confronto decisivo, aliás, está no caminho certo e em breve deve ser indicado para conquistar um escudo da Fifa.
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– É um trio bastante experiente. Falando especificamente do árbitro escolhido, o Bráulio da Silva Machado é jovem, tem 38 anos, e vai para a sua segunda final consecutiva de Campeonato Catarinense. Além disso, está bastante motivado e ascendendo no cenário nacional. Ouso dizer que é um árbitro bem à frente dos demais concorrentes na fila por uma das vagas ao quadro da Fifa – falou Gaciba.
A decisão de 2018 será a primeira partida em Santa Catarina a contar com o sistema de vídeo-arbitragem (VAR, na sigla em inglês). O ex-árbitro disse que Rafael Traci, escalado para a operação, vivenciou esse novo método ao ser escalado para trabalhar na vitória do Grêmio por 2 a 1 sobre o Internacional, no Beira Rio, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Gaúcho deste ano. O assistente de vídeo será Carlos Berkenbrock.
– É algo experimental, em caráter de teste e não definitivo. A opção foi pela escalação de um árbitro do Paraná e que esteve neste mesmo experimento no Gre-Nal do Gaúcho deste ano. O Traci tem certa experiência neste tipo operação. Os demais árbitros apenas foram treinados e não estiveram ainda uma atividade real, na prática. É um estágio, aprendizado. Vamos ver se vão ou não agir na final – disse.
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Com experiência de ter sido eleito o melhor árbitro do Brasil em quatro ocasiões, Gaciba aposta em um jogo tranquilo para a arbitragem em Chapecó. Muito disso pelo perfil demonstrado por Chapecoense e Figueirense ao longo do Estadual, além de se tratar de um confronto que vale o título da competição.
– Vejo duas equipes técnicas, não indisciplinadas e que se respeitam mutuamente. É uma final, um jogo marcante para cada os dois lados. Tomara que a arbitragem não tenha tanto trabalho – completou o ex-árbitro.
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