Paulo de Carvalho Souza foi condenado a mais de 18 anos de prisão em Balneário Camboriú pela morte da advogada Lucimara Stasiak. Ele teria golpeado a namorada com 16 facadas e a asfixiado no apartamento em que moravam no Centro.
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O crime foi julgado como feminicídio.
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O assassinato aconteceu em março de 2019. Lucimara foi morta no início da tarde do dia 28. Paulo manteve o corpo da namorada no quarto do casal e usou produtos químicos e gelo para mascarar o cheiro do cadáver, segundo o Ministério Público do Estado.
No dia do assassinato, os vizinhos ouviram gritos e, diante do comportamento suspeito do homem nos dias seguintes, chamaram a Polícia Militar. Inicialmente ele mentiu e afirmou aos policiais que a companheira havia ido visitar a avó em Blumenau, mas acabou confessando o crime. Ele se rendeu após 24 horas de negociações.
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De acordo com testemunhas ouvidas durante o processo, o homem exercia controle sobre a vida de Lucimara em relação a roupas, amizades, locais que podia frequentar e mantinha um sentimento de posse sobre a companheira.
Os jurados consideraram Paulo culpado por homicídio quadruplamente qualificado, praticado contra a mulher por razões da condição do sexo feminino, no contexto da violência doméstica, por motivo torpe e por ter sido executado por meio cruel e de maneira que impossibilitou a defesa da vítima.
A pena é de 18 anos e oito meses de prisão em regime fechado.
Veja o relato de uma vítima de violência doméstica
* Sob supervisão de Augusto Ittner
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