A CBF expediu na última semana um documento às federações em que afirma que os clubes classificados para disputar a Série D do Brasileiro em 2016 terão participação garantida também no ano seguinte. Lê-se nas entrelinhas: vamos criar mais uma divisão em 2017.
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::: Leia outras informações do colunista Everton Siemann
Foi assim em 2008, quando a entidade decidiu criar a Série D. Naquela oportunidade, dos 63 clubes que disputavam a Série C, os 32 que avançaram à 2ª fase asseguraram vaga na edição seguinte do torneio. Os demais teriam que começar a caminhada no cenário nacional pela recém-criada quarta divisão.
Os indícios levam a crer que em 2017 teremos cinco divisões nacionais. É possível que a fórmula de disputa da Série D mude e passe a usar o mesmo formato da divisão superior. Já havia um zum-zum-zum grande de que o sistema mudasse para o ano que vem, mas por conta do calendário apertado com a Olimpíada do Rio, a CBF recuou e manteve para 2016 o mesmo número de datas que utilizou este ano na Série D.
A se confirmar tudo isso (criação da Série E e a mudança de formato da Série D), quem ganha é o futebol brasileiro. Aumentará o número de clubes com calendário por maior tempo. Pelo tamanho continental do Brasil, é plausível imaginar o futebol com até seis divisões. E pelo rio de dinheiro que movimenta, a CBF deveria manter os incentivos atuais aos clubes, com pagamento de viagens e taxas de arbitragem. Mas isso é um papo para mais tarde, quando as próximas séries forem criadas. Certo?
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