Chegamos ao último final de semana de janeiro, o primeiro do calendário oficial do futebol brasileiro, marcado pela largada dos principais campeonatos estaduais. Em Santa Catarina, podemos parafrasear o programa Fantástico, da TV Globo, e usar uma corrida de cavalos para analisar a competição antes de a bola rolar. Ou melhor, de a largada ser dada.
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Chapecoense e Figueirense chegam à linha de largada dividindo o favoritismo na briga pela taça. Representantes do Estado na elite nacional, os dois têm o maior orçamento e grupos mais qualificados que os demais. O Joinvillle, que amargou a perda título estadual nos tribunais e o rebaixamento da elite nacional no ano passado, vem no encalço. Criciúma e Avaí, que se reestruturam, vêm um pouco atrás.
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O Brusque abre o grupo das possíveis surpresas. Sob o comando de Mauro Ovelha (dono de um título e quatro vices no Catarinense) e com atletas experientes como o goleiro João Paulo e o atacante Giancarlo, o Bruscão pode fazer frente aos favoritos.
O Metrô vem logo atrás, apostando na experiência de Valdir Espinosa e num grupo jovem, repleto de jogadores desconhecidos e com vontade de conquistar seu lugar ao sol. O Camboriú vem na sequência. Com a base do time vice-campeão da Série B e reforçado por jogadores que já atuaram em Santa Catarina, briga para surpreender.
Inter de Lages, com um grupo sem medalhões como no ano passado, e Guarani de Palhoça, que entrou de supetão na disputa após a desistência do Atlético de Ibirama, pintam como os azarões.