Dois pontos separam o Metropolitano do inferno do rebaixamento. A três rodadas do fim do Campeonato Catarinense, o elenco tem duas opções: 1) jogar futebol e arrancar pontos de Chapecoense, Criciúma e Figueirense e fugir dessa situação; 2) confiar nos dois pontos de vantagem que tem sobre o Camboriú e secar o algoz na luta contra a degola até o fim do campeonato.
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Leia outras informações do colunista Everton Siemann
O empate com o Guarani de Palhoça e a derrota para o Inter, nas duas últimas rodadas, fizeram com que o fantasma do rebaixamento batesse de vez na porta do Verdão. Esses cinco pontos perdidos farão muita falta na contabilidade final.
Para um clube jovem como o Metrô – que em 14 anos luta para se estruturar e crescer em uma cidade que diariamente deixa dúvidas sobre a vontade de investir em projetos esportivos -, a queda de divisão pode até mesmo abreviar a sua história..
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Aos atletas, o rebaixamento certamente significará desemprego, já que o clube não terá calendário para a sequência da temporada. O grupo ainda tem três rodadas pela frente para mudar esse panorama. Só eles, os jogadores, é que poderão resolver dentro de campo.
Fora das quatro linhas a diretoria se mexeu. Muitos pediram e a direção atendeu: Caco Espinoza não é mais o técnico do Metrô. Como todo profissional, Caco tem seus defeitos e suas virtudes. Não vou entrar no mérito da decisão, mas o fato é que o jovem treinador pagou o pato por não ter conseguido fazer a equipe ganhar consistência, principalmente nos confrontos diretos diante dos “fora de série”.
Membros da direção se reuniram domingo à noite para decidir quem será o novo comandante. A efetivação de Cesar Paulista era uma das possibilidades estudadas, mas até a publicação deste texto a reunião não havia se encerrado.