Desde que assumiu o comando do Metropolitano o técnico Caco Espinoza é explícito ao afirmar que pensa jogo a jogo. Encara cada partida como uma final. E a deste domingo, diante do Guarani de Palhoça, de fato, tem ares de decisão e contornos de dramaticidade.
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A dois pontos da zona do rebaixamento, o Metrô pode pisar no gramado do Estádio João Marcatto domingo como companheiro do Bugre na zona da degola. Para isso, basta que o Camboriú vença o Inter de Lages ainda no sábado. Por outro lado, um triunfo combinado a outros resultados tira o time de Blumenau da beira do precipício e o impulsiona para a parte de cima da tabela.
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Para isso, Caco tem o desafio de fazer o time repetir o desempenho contra o Joinville, em especial no primeiro tempo, quando se impôs, pressionou a saída de bola e cedeu pouquíssimos espaços, forçando o adversário a optar pelas bolas altas e lançamentos longos. Assim, o Metrô facilitou a própria vida para marcar e aproveitar a velocidade de Tiaguinho, Rafinha, Juninho e Iago para ir ao ataque.
Sei que é humanamente impossível manter essa intensidade por 90 minutos. Aí entra a concentração na hora que o time não tem a bola para evitar os erros e, consequentemente, os gols. Os números do Metrô mostram isso. O grupo tem o melhor rendimento nos 30 minutos iniciais (marcou sete dos 15 gols até aqui neste intervalo de tempo), entretanto parece voltar desatento dos vestiários (tomou 13 dos 22 gols sofridos na etapa complementar, sendo nove deles entre o primeiro e o 30º minuto).
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O jogo em Palhoça teve esse enredo. A diferença é que o Metrô conseguiu forças para buscar a vitória nos acréscimos. A cinco rodadas do fim do Catarinense, eis a hora para começar a mudar esse panorama.