Sim, estou subvertendo um dos grandes provérbios do futebol. Quando a luz de alerta se acende, como é o caso do Metropolitano, arrumar a cozinha é obrigação. Não tomar gol é meio caminho para se chegar a uma vitória. A outra metade fica por conta de, no mínimo, fazer um lá na frente, mas isso é papo para outra hora.
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A quatro rodadas do fim do Campeonato Catarinense, o Metrô só vai alcançar os seus objetivos – e neste momento ficar fora da zona do rebaixamento é questão de ordem, ou melhor, de sobrevivência -, quando parar de tomar gols. E isso não é função só do pessoal da defesa, tem que haver o comprometimento de todos. Evitar os gols do adversário dá mais tranquilidade para atacar e buscar os gols que darão vitórias e pontos que a equipe precisa.
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O desempenho do time mostra isso. Nas quatro vezes em que saiu à frente no placar, o time de Blumenau venceu: Camboriú (duas vezes), Guarani e Avaí. Entretanto, quando precisou correr atrás do placar, o desempenho naturalmente cai, já que exige mais física e psicologicamente dos atletas.
Nos 10 jogos em que a equipe não venceu, curiosamente começou atrás no placar em nove e não reverteu nenhum deles, mas conseguiu assegurar o empate em três oportunidades. E sempre nos acréscimos. Por outro lado, nas seis derrotas que sofreu, em apenas uma delas conseguiu marcar gol: no 2 a 1 para o Inter de Lages, no turno.
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O mesmo Inter algoz deste sábado. O primeiro passo para o Metrô voltar de Lages com três pontos na bagagem é não sofrer gol. Neste momento, a defesa é o melhor ataque para o Verdão.
Mais comedido
Ciente da importância da partida, Caco Espinoza planeja iniciar a partida com um time mais comedido. Reabilitado de lesão, Willian Rodrigues volta ao time. Ele vai atuar no meio-campo e deve dar mais consistência ao setor defensivo. Ocupará a vaga de Diego, assim Peu voltará a atuar como o homem de referência do ataque.