Uma conversa informal e descontraída. Assim deve ser o Tudo a Ver, um debate que reunirá jovens de 14 a 16 anos para conversar sobre cidadania e política. O evento, que será nesta segunda-feira, a partir das 14h, no auditório da Celesc, tem como objetivo aproximar os futuros eleitores de temas como o funcionamento do Estado e o papel de cada um nesse processo.

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O debate será conduzido pelo tenista Gustavo Kuerten, pelo presidente da Celesc, Antônio Gavazzoni, e pelo presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Sérgio Junkes. Na plateia, estarão 200 adolescentes do programa Jovem Aprendiz da Celesc, do Centro Cultural Escrava Anastácia e do Instituto Gustavo Kuerten.

Segundo o presidente da Celesc, todas as instituições participantes já têm projetos voltados para jovens de comunidades empobrecidas e, desta experiência, surgiu a ideia de fazer um debate ampliado para conversar com esses adolescentes de uma maneira mais próxima e direta.

– O Guga é um campeão, um exemplo de superação. O Junkes representa a magistratura, ou seja, pessoas que estudaram e superaram dificuldades, que passaram em concursos e hoje atuam em postos importantes na carreira do Estado. Queremos mostrar que é possível chegar onde eles chegaram – diz Gavazzoni.

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Para Junkes, o país vive um momento de amadurecimento político, com iniciativas como as leis da Ficha Limpa e do Acesso à Informação e o próprio julgamento do mensalão. Segundo ele, as pessoas estão cada vez mais interessadas em acompanhar as instituições públicas, porque começaram a entender que as mudanças ocorrem por meio da política.

– E o Tudo a Ver tem esse objetivo, no sentido de mostrar aos jovens que política, longe de ser ruim, é algo essencial para o bom funcionamento da sociedade. Queremos estimular os nossos adolescentes a acompanhar e se interessar pelo debate político, a exercitar sua cidadania e ajudar a construir um país melhor – destaca.

Guga avalia que quanto antes for plantada a semente da cidadania maior será a participação do jovem.

– Não adianta apenas reclamar ou se alienar. É preciso entender como as coisas funcionam e saber o que cada um pode fazer ou como pode cobrar mudanças – ressalta Guga.

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