Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira a suspensão de uma verba de 230 milhões de dólares para projetos de estabilização na Síria, argumentando que houve um aumento da participação de outros países.

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Mas funcionários americanos negaram que o pais esteja abandonando a Síria, ao garantir que Washington apoiará a reconstrução a longo prazo sob o mapa da paz de Genebra de 2012, que exige uma transição política em Damasco, algo rejeitado pelo presidente Bashar al-Assad e seus aliados russos.

“Após as contribuições de parceiros-chave, o secretário de Estado (Mike) Pompeo autorizou ao departamento de Estado reorientar cerca de 230 milhões de dólares do Fundo de Estabilização para a Síria”, revelou a porta-voz Heather Nauert.

O presidente Donald Trump havia pedido insistentemente a aliados e parceiros “incrementar a divisão do peso” no país devastado pela guerra, disse Nauert.

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A Arábia Saudita anunciou nesta sexta-feira uma contribuição adicional de 100 milhões de dólares para projetos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para estabilizar o nordeste da Síria, recuperado das mãos do grupo Estado Islâmico (EI).

A contribuição saudita é destinada à áreas do nordeste da Síria, agora controladas pelas forças árabe-curdas apoiadas pela coalizão internacional contra o EI.

Emirados Árabes Unidos se comprometeram a contribuir com 50 milhões de dólares na reunião de 12 de julho em Bruxelas sobre o combate ao EI.

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“Isto nos permite liberar nossos dólares procedentes de impostos e destiná-los a outras prioridades da política externa”, assinalou a porta-voz.

A suspensão da verba americana não envolverá a ajuda humanitária.

* AFP