Uma agência americana reguladora de mercados financeiros autorizou, nesta sexta-feira (1º), duas Bolsas e uma corretora a negociarem produtos de investimento vinculados à moeda virtual bitcoin.
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“É a primeira vez que a comissão trata uma moeda virtual como matéria-prima”, disse em nota J. Christopher Giancarlo, presidente da Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC) – uma agência que supervisiona os mercados a prazo e os instrumentos derivativos nos Estados Unidos.
“Tivemos conversas importantes com as plataformas de intercâmbio”, e elas “aceitaram aportar melhoras significativas para proteger os clientes e manter os mercados ordenados”, acrescentou.
A agência – disse o organismo – “tem estatutariamente uma capacidade limitada para supervisionar o bitcoin no mercado à vista”.
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Criada com tecnologia chamada “blockchain”, essa moeda virtual é negociada on-line e não é regulamentada, nem respaldada por nenhum país, ou entidade financeira, mas é controlada por uma vasta comunidade de internautas.
Seu valor é muito volátil. Quando surgiu, em 2009, não valia mais do que alguns centavos. No começo de 2017, era cotada a US$ 1 mil, mas nesta semana superou os US$ 10 mil.
A Bolsa Mercantil de Chicago anunciou, nesta sexta-feira, que a partir do dia 18 vai negociar contratos de bitcoin a prazo.
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Também baseado em Chicago, o mercado de ações CBOE espera anunciar “em breve” a data de lançamento de seus próprios contratos a prazo.
A corretora Cantor Fitzgerald também recebeu sinal verde para negociar produtos financeiros vinculados ao bitcoin. A Cantor pretende começar no ano que vem.
* AFP