EUA mandam 27 medalhistas olímpicos a Helsinque

Com uma equipe de 131 atletas, dos quais 27 são medalhistas olímpicos e 16 são campeões mundiais, os Estados Unidos formam a maior delegação do 10º Campeonato Mundial de Atletismo de Helsinque, na Finlândia, cuja cerimônia de abertura será realizada nesta sexta. As provas iniciam no sábado.

Serão 70 homens e 61 mulheres tentando manter a hegemonia do país no esporte. Nos Jogos de Atenas, em 2004, por exemplo, a equipe norte-americana conquistou 25 medalhas, sendo oito de ouro e 12 de prata. A Rússia veio em seguida com 19 medalhas, sendo cinco de ouro e sete de prata.

Além das provas clássicas de velocidade (100m e 200m), os EUA pretendem fazer história em Helsinque também nos 400m rasos. Os norte-americanos são, sem dúvida, os grandes favoritos das três provas no masculino, tanto que, em Atenas, completaram o pódio nos 200m e nos 400m e ficaram com ouro e bronze nos 100m. O “intruso” foi o português Francis Obikwelu.

Atual campeão olímpico dos 100m rasos, Justin Gatlin também disputará os 200m rasos, prova em que conquistou a medalha de bronze. No entanto, o campeão e o vice olímpico Shawn Crawford e Bernard Williams, respectivamente, estão fora da prova.

– Não vejo ninguém com chances de bater os nossos atletas – disse Maurice Greene, 31 anos, campeão olímpico em Sydney, em 2000, e ex-recordista mundial, que não conseguiu se classificar na seletiva e irá disputar apenas o revezamento 4x100m.

Os campeões olímpicos Jeremy Warimer (400m), Joanna Hayes (100m), Dwight Phillips (salto em distância), além de Allyson Félix (de apenas 19 anos e que conquistou a prata em Atenas nos 100m rasos) e dos revezamentos 4x100m e 4x400m, tanto no masculino quanto no feminino, também lutarão pelo ouro como franco favoritos.

Outro destaque é o jovem Kerron Clement. Ele foi o maior destaque da seletiva norte-americana ao vencer os 400m com barreiras com o tempo de 47s24, melhor marca do mundo desde 1998 e sétima melhor de todos os tempos. O atleta de 19 anos venceu a prova de ponta a ponta.

– Estava confiante em correr abaixo do meu melhor tempo. Consegui transpor todas as barreiras sem dificuldades. É isso o que tenho que fazer para vencer todas as provas – disse a mais nova celebridade do atletismo mundial.

Com informações da Agência Placar.